Seu processo de desligamento garante que os acessos foram revogados?

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Ana Carolina Gama.
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Uma mulher de terno segura uma caixa com documentos, enquanto ao fundo colegas trabalham em um escritório moderno. A imagem ilustra a dinâmica de um ambiente de trabalho.

Seu processo de desligamento garante que os acessos foram revogados?

O desligamento de um colaborador é um momento sensível  não apenas do ponto de vista humano, mas, principalmente, do ponto de vista da segurança corporativa. A pergunta que muitas empresas ainda não sabem responder com certeza é: os acessos daquele ex-colaborador foram efetivamente revogados de todos os sistemas?

Essa incerteza pode parecer um detalhe operacional, mas representa uma ameaça concreta à integridade, à conformidade e à reputação da organização.

O risco invisível dos acessos não revogados

Um único usuário desligado com acesso ativo pode abrir uma série de vulnerabilidades:

  • Exposição a fraudes internas, como uso indevido de dados ou sabotagem de sistemas.
  • Acesso não autorizado a informações confidenciais por terceiros.
  • Multas e sanções em auditorias regulatórias, especialmente em empresas sujeitas à SOX, LGPD ou ISO 27001.
  • Comprometimento de contratos e reputação perante clientes, parceiros e investidores.

E o mais preocupante: em muitas empresas, o controle sobre esse processo ainda é feito de forma manual, fragmentada entre equipes de RH, TI e segurança. Com isso, a revogação total de acessos se torna demorada, imprecisa — ou simplesmente falha.

O que define um processo de desligamento seguro?

Garantir a revogação de acessos após o desligamento de um colaborador não é — e nunca foi — apenas uma responsabilidade da equipe de TI. É uma etapa crítica de governança, que exige precisão, rastreabilidade e alinhamento entre múltiplas áreas da organização. E mais: exige inteligência aplicada a um fluxo automatizado, auditável e baseado em dados confiáveis.

Quando feito corretamente, o desligamento se transforma em um processo de segurança estratégica. Ele começa com a integração entre os sistemas de RH, de gestão de identidades (IDM) e aplicações corporativas. Assim que o status de desligamento é atualizado, o fluxo precisa ser acionado automaticamente, encerrando todos os acessos — inclusive os mais críticos, como contas privilegiadas, VPNs e sistemas legados.

Mas a governança não termina aí. As ações realizadas devem ser registradas com evidência sólida, garantindo que a empresa esteja pronta para responder a qualquer auditoria. E, em um mundo ideal, esse processo ainda conta com alertas inteligentes que disparam sempre que uma inconsistência é detectada — como, por exemplo, um usuário inativo que permanece com acesso a sistemas sensíveis.

É justamente nesse ponto que a tecnologia faz toda a diferença. A Vennx tem apoiado empresas de grande porte a redesenhar seus processos de desligamento usando automação e inteligência artificial. Soluções desenvolvidas internamente, como o Oráculo, tornam possível monitorar, em tempo real, o ambiente de acessos — cruzando dados entre fontes autoritativas, bases de RH e sistemas críticos da empresa.

Com esse tipo de abordagem, acessos indevidos não apenas são identificados rapidamente, como também corrigidos sem a necessidade de intervenção manual. Chamados de correção podem ser abertos automaticamente e, em casos mais urgentes, o próprio sistema realiza a revogação de forma autônoma. Os painéis personalizados garantem total visibilidade sobre a jornada dos usuários, com rastreabilidade completa e alertas preditivos que antecipam falhas antes que virem riscos reais.

No lugar de revisões esporádicas, entra a vigilância contínua. No lugar do esforço manual, entra a automação inteligente. E no lugar das incertezas, entra a confiança de que, ao desligar alguém, os acessos foram, de fato, encerrados em todos os níveis e sistemas da organização.

Essa é a diferença entre um processo operacional e uma governança de acessos madura.

Por que isso precisa ser prioridade agora?

Empresas que negligenciam o encerramento de acessos após desligamento estão assumindo riscos silenciosos todos os dias. A cada usuário inativo que permanece com alguma permissão ativa, uma nova possibilidade de falha, incidente ou não conformidade é criada.

E com o aumento das exigências regulatórias e auditorias cada vez mais técnicas, essa negligência pode se transformar em passivo financeiro e reputacional real.

A Vennx está pronta para ajudar sua empresa a elevar a maturidade da sua gestão de acessos.

Desde a análise de risco até a automação completa dos processos, oferecemos tecnologia e expertise em GRC para construir um ambiente mais seguro e auditável.

Quer saber se os acessos de ex-colaboradores estão realmente sendo revogados?Fale com um dos nossos especialistas e solicite um diagnóstico de governança de acessos.

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