Banco Master: a maior liquidação do SFN e o alerta real para governança, riscos e compliance.

Um colapso real, com fatos comprovados
Em novembro de 2025, o Banco Central do Brasil decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master S/A, marcando a maior intervenção do Sistema Financeiro Nacional (SFN) até hoje. A decisão veio após denúncias de emissão de títulos sem lastro, uso de documentos falsos e fraudes estimadas pela Polícia Federal em até R$ 12,2 bilhões.
O banco possuía cerca de R$ 86 bilhões em ativos, e a operação da PF, nomeada “Compliance Zero”, resultou em prisões,bloqueio de bens e ações contra seus controladores. A gravidade do caso provocou a imediata atuação do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), para garantir até R$ 250 mil por CPF em ressarcimento a investidores e correntistas.
Esses dados não são interpretações: são declarações formais do BC, do MPF e da PF. A operação não foi preventiva: foi reativa. E aqui começa o aprendizado técnico para qualquer empresa que opera com sistemas, acessos, e processos críticos regulados.
O alerta técnico para quem atua com GRC
O caso Master impõe três obrigações técnicas claras para profissionais de auditoria, controles internos, compliance e tecnologia:
1. Reforçar a rastreabilidade de operações críticas
Não se emite títulos sem que alguém os crie, valide e registre. Em empresas com múltiplos sistemas, a rastreabilidade de quem acessa,aprova ou movimenta ativos precisa ser auditável, e integrada. Logs isolados não bastam.
2. Tratar acessos como ativos de risco
Toda permissão concedida a um usuário é, na prática, uma exposição. O caso Master mostra que, sem revisão periódica e mecanismos automatizados de detecção de acessos anômalos, permissões indevidas podem ser porta de entrada para fraude.
3. Integrar áreas de controle em tempo real
O BC interveio depois do colapso. Internamente, o que falhou? A ausência de sinergia entre quem regula (compliance), quem monitora(TI) e quem audita (auditoria interna). Se esses dados não fluem juntos, a organização opera cega.
Governança não é teoria: é continuidade de negócio
Os fatos do Banco Master confirmam: não há “tamanho mínimo” para ser fiscalizado. A supervisão está em alerta, e a falha de controles, além de causar prejuízo, alcança diretamente os administradores com consequências legais, reputacionais e financeiras.
Empresas auditadas, com múltiplos sistemas e ciclos críticos, devem revisar agora:
- fluxos de aprovação;
- alçadas de decisão;
- sistemas de controle de acessos;
- integração entre áreas que deveriam se proteger mutuamente.
O que a Vennx pode oferecer
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