As 5 falhas mais comuns de compliance que até grandes empresas ainda cometem

Compliance precisa ser vivo, transversal e estratégico
Mesmo organizações maduras e auditadas por Big4 continuam falhando em pontos estruturais de compliance. Em ambientes altamente regulados, como o de empresas listadas nos EUA ou atuantes sob regimes SOx, essas falhas se tornam especialmente críticas.
Identificar esses gargalos não é apenas um exercício de melhoria contínua, é uma necessidade estratégica para manter a operação sob controle e protegida contra riscos invisíveis.
1. Tratar compliance como uma função isolada
Quando o compliance opera apartado da estratégia e das demais áreas, ele deixa de agregar valor e se transforma em um processo meramente burocrático.
Consequência direta: decisões sem visão de risco, ausência de sinergia com a operação e baixa efetividade nos controles.
Como evoluir:
- Inserção do compliance em fóruns estratégicos;
- Comitês de GRC com representação multidisciplinar;
- Comunicação transversal entre áreas de negócio.
2. Subestimar o papel da liderança
Compliance sem liderança é compliance invisível. A ausência de patrocínio executivo compromete a cultura de integridade e neutraliza a força institucional da função.
Como corrigir:
- Alta liderança como modelo de conduta;
- Participação ativa do board em treinamentos e comunicações;
- Apoio visível a investigações e ações corretivas.
3. Focar apenas na conformidade legal
O erro clássico: restringir compliance a checklists regulatórios. Isso impede que a função atue de forma preditiva e conectada à reputação organizacional.
Boa prática:
- Mapeamento de riscos éticos e reputacionais;
- Alinhamento com estratégias de ESG e governança de valor.
4. Negligenciar terceiros e parceiros
A cadeia de valor é uma das maiores fontes de riscos. E muitas empresas ainda subestimam o impacto que fornecedores e parceiros podem ter na sua reputação.
O que fazer:
- Due diligence desde o onboarding;
- Monitoramento contínuo de parceiros estratégicos;
- Contratos com cláusulas de conduta auditáveis.
5. Tratar compliance como evento, não como processo
Compliance não pode ser ativado apenas quando há uma crise. É um sistema vivo, adaptativo e orientado por dados.
Como estruturar:
- Implantar ciclos de PDCA com indicadores claros;
- Automatizar mensuração de efetividade com ferramentas como o Oráculo;
- Tratar falhas como insumos para melhoria contínua.
Ignorar essas falhas não é mais um erro técnico. É um risco estratégico.
O maior risco não está em errar, mas em repetir erros por falta de estrutura e capacidade analítica. Ao evitar essas cinco falhas, sua empresa constrói um programa de integridade mais robusto, sustentável e conectado ao core estratégico do negócio.
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